sábado, 7 de março de 2015

Ida ao Teatro: Auto da Barca do Inferno

Num ancoradouro, dois barqueiros, um Anjo e um Diabo, aguardam passageiros que viajam para o outro mundo. 

Este é o pano de fundo para o quadro que Gil Vicente, dramaturgo da corte portuguesa no século XVI, vai desenhar da sociedade de então. 

Representado pela primeira vez em 1517, O “Auto da Barca do Inferno”, tem como ação o julgamento num cais, onde os juízes, um Anjo e um Diabo, discutem quem entrará na barca de cada um, condenando os seus passageiros à viagem para o Céu ou para o Inferno. 

Por lá passa a representação de toda a sociedade portuguesa da época; desde o Fidalgo ao Parvo, figura recorrente da obra de Gil Vicente e, no final, o Diabo é quem leva mais passageiros na barca.

Foi esta a peça que o 9ºC foi ver na passada 5ªfeira, sob a orientação da professora Teresa Rafael, de Português.


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