sábado, 8 de fevereiro de 2014

Jogo Pedagógico

Há uns dias atrás, fomos passar um fim-de-semana num hotel situado na Serra da Estrela.
Quando lá chegámos, nevava muito e estava um ar muito pesado. Fomos até à receção, para fazer o check--in, só que a rececionista disse-nos que os nossos quartos ainda não estavam em condições, e que ainda ia levar algumas horas. Portanto, em vez de termos ficado no hotel à espera, resolvemos ir dar uma volta pela Serra. Fomos subindo, subindo, subindo, até que reparámos nos comentários que as pessoas faziam sobre o que se passava, naquela região. E ficámos muito pensativas e curiosas.
Continuámos o passeio e a ouvir os comentários estranhos e assustadores, até que regressámos ao hotel.
Já no hotel, perguntámos à rececionista:
- Os nossos quartos, já estão preparados?
- Estão sim! Queiram acompanhar-me, por favor!- respondeu a rececionista.
Enquanto nos mostrava e elogiava os quartos, perguntámos sobre o que ouvíramos na Serra:
- Sabe o que anda a acontecer por estas bandas?
- Conta a lenda, que nos dias muito nublados e com muita neve, aparece um mendigo descalço, que com o seu cheiro, faz com que qualquer pessoa seja atraída até lá, e caia num sono muito profundo!- Contestou a senhora com uma voz muito assustadora.
-Ahhh. Muito gratas pela informação!- retornou a Catarina.
-De nada!- retorquiu a senhora.
Descansámos um pouco, e tivemos vontade de ir esquiar. Dito e feito, regressámos ao hotel e a Catarina estava muito sonolenta. Foi fazer uma sesta e, durante o seu sono, a Catarina sonhou com o que a senhora nos tinha contado.
No dia seguinte, acordou muito preocupada e foi a correr ter comigo ao meu quarto, para me contar o que se tinha sucedido naquele sonho.
Depois de fazermos a nossa higiene, e de nos vestirmos, decidimos ir investigar os vários lugares da Serra da Estrela.
Estávamos a andar pela Serra, quando ouvimos uma ave (ferreirinha-alpina) a piar fortemente, que como não era habitual a ouvirmos piar daquela maneira, pois é uma ave muito discreta, achámos muito estranho. Seguimos as pegadas que tinha deixado na neve, só que chegou a uma certa altura em que acabaram, pois tinha começado a voar. Então seguimos o som do seu pio, até que fomos ao encontro de um penhasco. A ferreirinha-alpina, voava às voltas, e foi nesse momento que reparámos no cachorrinho ferido. Chamámos os bombeiros, e como demoraram muito tempo, pegámos num pau e puxámos o cachorrinho, que estava ferido numa das patas. Pegámos-lhe e levámo-lo ao veterinário, onde o deixámos. Após isso, voltámos ao local para ver o que tinha sucedido ali. Entretanto começou a nevar muito e o céu ficou muito nublado.
O mendigo, que estava perdido, foi até ao penhasco. Desceu o mesmo, deixando o rasto do seu cheiro. Pouco depois, os bombeiros chegaram lá, e foram atraídos pelo cheiro do mendigo.
Quando voltámos ao penhasco já não nevava e o céu estava limpo. Estavam lá estendidos os bombeiros. Não sabíamos que fazer, então voltámos rapidamente ao hotel, e perguntei à rececionista:
- Lembra-se do mito que nos contou? Como acabar com o sono profundo?
- Dizem que só o uivar de um lobo, consegue acabar com isso.- respondeu a senhora.
- Muito obrigada. -disse.
E saímos correr. Fomos comprar carne, para deixarmos no caminho até ao penhasco, para atrairmos o lobo. Já começava a ficar tarde e o lobo apareceu de repente. Depois de comer uivou de alegria.

Assim, os bombeiros acordaram, e tivemos um fim-de-semana inesquecível.

Trabalho realizado por:
- Catarina Carvalho nº4;
- Mariana Sousa nº13

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